Texto escrito para Luce Editora
Escrever. Ah, escrever! Muita gente sabe fazer isso, mas alguns são apaixonados por desenhar as letras no papel, fazendo-as dançar em deliciosa harmonia.
Para esses, escrever é a forma de expressão, é a forma de ser. Deixando-se levar pelo virar de páginas nas mãos de um desconhecido, que lendo as palavras irá ler o autor, conhecer o autor. Para o escritor as palavras são poderosas, ele sabe significá-las com sentimentos, e são esses sentimentos, embutidos em cada palavra cunhada, que irão emocionar, tornando o leitor próximo da intimidade escondida em cada frase do escritor.
Escrever é um ato de se despir sem que os outros percebam, é ser você através das palavras. É ser visto e amado pelo que se é de verdade
E eu posso afirmar que minha forma de expressão é a escrita, pois é quando me sinto e posso fazer outros, que nem sei quem são, felizes por um instante OU acolhidos OU compreendidos OU da forma como estão precisando se sentir e o texto possa ajudar.
Escrevendo eu existo. Isso porque quando escrevo é quando eu sou, sem reservas, medos ou vergonhas. É como entrego as minhas emoções a outro alguém, que apesar de distante, irá me sentir, me conhecer, enxergar com meus olhos aquele sentimento transcrito em história. Tá certo que às vezes é necessária tradução para entender o que está no papel. Mas isso é porque sentimentos são únicos, e só legíveis completamente para o dono deles. Mas os sentimentos carregam emoções, que são energias sentidas por qualquer um. E para entender emoções basta sentir.
E é assim, entendendo tudo isso sobre a minha forma de expressão, que publiquei meu primeiro livro; sem o apoio de uma grande editora, mas com o incentivo de alguém que sabia que escrever é ser: eu! E é claro, também com a ajuda de pessoas muito amadas por mim e que, ouso dizer, me querem bem. Mas essa história fica para o próximo texto.
Até mais!
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